< Save the last dance for me >
Marina Alexiou
Publicado em 28 de julho de 2023.
Como duas Cariátides
Com os passos leves de nossas almas
Abandonamos o sustento das eternas colunas
E dançamos, finalmente.
Olhos nos olhos nublados pelas lágrimas
De quem consegue olhar para o ser mais amado
Depois do período da fria pedra de única perspectiva.
Círculos de alegria no balanço das ancas,
Braços envoltos nas cinturas bailarinas.
Sorrisos maravilhados pela música do Egeu
Onde as ondas comandam o ritmo,
E Dionísio a volúpia da experiência.
Nosso feminino espírito, qual as Graças,
Esperava por esta dança, salva pelos deuses.
Apenas para nós...
Texto da Coletânea Prêmio Off Flip de Literatura 2022: poesia.
As cariátides funcionam como uma espécie de pilar de sustentação com um entablamento na cabeça, criadas na Grécia Antiga.